segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Conselho de Segurança da ONU já avalia pedido de adesão de palestinos

Pedido de criação de Estado foi feito na sexta-feira por Mahmoud Abbas. Decisão do conselho não deve sair imediatamente, dizem diplomatas.

O Conselho de Segurança da ONU começou nesta segunda-feira (26) a analisar o pedido de adesão de um Estado palestino às Nações Unidas, feito na sexta-feira passada.

"Esperamos que o Conselho de Segurança permita à Palestina se converter em membro das Nações Unidas", disse o embaixador palestino diante da ONU, Riyad Mansur. A reunião ocorre a portas fechadas, e a decisão não deve ser tomada imediatamente, segundo fontes diplomáticas. O processo, segundo eles, pode tomar semanas de negociações.

Os palestinos afirmam ter os 9 votos necessários entre os 15 países do Conselho de Segurança para que seu pedido seja aprovado. Mas os EUA, que têm direito a veto, já prometeram barrar a aspiração palestina caso necessário.

                                                           (Foto: AP)

 Palestino mostra cartaz criticando a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o dos EUA, Barack Obama, considerados 'aliados de Israel', em protesto nesta segunda-feira (16) em Ramallah, no território palestino da Cisjordânia. Segundo um importante diplomata da ONU, as discussões do Conselho vão até o fim de outubro, e podem se estender até novembro.

Barack Obama criticou o pedido palestino e o caracterizou de "atalho" ilusório. "Estou convencido que não existe atalho para o fim de um conflito que persiste durante décadas. A paz não virá de declarações e resoluções na ONU", declarou diante da Assembleia Geral. Nesta segunda-feira, antes da reunião do Conselho, a secretária de Estado americano Hillary Clinton se reuniu com o primeiro-ministro libanês Najib Mikati.

Durante as horas seguintes à entrega da candidatura palestina, o Quarteto para o Oriente Médio (EUA, União Europeia, ONU e Rússia) propôs aos israelenses e palestinos que reiniciem as negociações de paz, paralisadas a mais de um ano, com o objetivo de alcançar um acordo até o final de 2012.
Esta proposta, que "estuda" o caminho da Palestina nos próximos dias, não menciona explicitamente o fim da ocupação israelense, que é uma das condições mais importantes exigidas pelos palestinos.

"Se vocês querem a paz, abandonem todas as suas pré-condições", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Nethanyahu para os palestinos na TV NBC. Mas Abbas reafirmou no domingo que não retomará negociações sem "o completo fim" da colonização israelense.

"Eu não sou otimista" quanto ao reinício das negociações, declarou um outro diplomata da ONU.
Desde a ocupação da Cisjordânia em 1967, Israel construiu 130 novas colônias onde vivem 300 mil pessoas, e mais 200 mil outros israelenses se instalaram em Jerusalém Oriental, que também faz parte do território palestino segundo as fronteiras traçadas no passado.

Os palestinos desejam fazer de Jerusalém Oriental a capital de seu futuro Estado, e são contra o controle desta parte da cidade por Israel. Em Nova York, o governo palestino espera conseguir pelo menos nove dos quinze votos no Conselho de Segurança, o mínimo para que o pedido receba uma "recomendação" para ir à Assembleia Geral da ONU, passagem obrigatória para que consigam uma votação.
Seis membros do Conselho de Segurança, permanentes ou não, já disseram que aprovam o pedido palestino: Brasil, China, Índia, Rússia, Líbano e África do Sul.

Os membros indecisos que não revelaram sua posição foram Reino Unido, França, Alemanha, Nigéria, Bósnia, Portugal e Gabão. A Colômbia vai se abster.

Os líderes palestinos afirmaram que, caso percam no Conselho, eles poderão recorrer ao voto direto na Assembleia Geral, onde conseguirão, com uma maioria de votos, um status intermediário de "Estado observador não-membro". O status atual da Palestina é de "entidade observadora".

Do G1, com agências internacionais

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